Pragmatismo e protecionismo brasileiro
O Brasil aprendeu muito com a experiência objetiva que viveu nas praticas de negociação em comercio internacional e essa aprendizagem tem levado o país a orientar-se, nessas negociações, por um crescente realismo.
Nesse sentido, a diretriz básica que o país tem seguido no comercio exterior vem sendo, talvez um tanto contraditoriamente, as de fazer dele um meio de reforçar a economia do país e proteger e robustecer o mercado interno mas, ao mesmo tempo, reivindicar a abertura do mercado global para os produtos brasileiros.
Históricos:
Até 1930: como país subdesenvolvido, os principais itens da nossa pauta de exportações foram produtos primários (açúcar, ouro e café).
1930/1990: substituição de importações, quando o país adotou o modelo que consistiu em fabricar no próprio país o que antes importava. A política desse período foi o protecionismo, isto é, taxar produtos importados para que não competissem com os bens produzidos pela indústria nacional;
1990 até hoje: liberalização de importações, quando houve uma maior abertura da economia e a maior parte das empresas perdeu proteção governamental, onde teve de se tornar mais competitiva para buscar mercados cada vez mais exigentes.
O Protecionismo
Protecionismo é a defesa que os países armam com tarifas e outras barreiras para encarecer, dificultar e até impedir a venda de produtos importados em seus mercados internos.
Nova escalada protecionista na área agrícola com aumento dos subsídios representa séria ameaça à agropecuária brasileira, com inevitáveis prejuízos às exportações.
Seletivamente, os Estados Unidos já são protecionistas, e o Brasil é dos países que mais sofrem com isso, principalmente os exportadores de aço, produtos têxteis, laranja e carne para o mercado