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Resumo
A atividade de extração mineral no Vale do Paraíba do Sul, de emprego imediato na construção civil, praticada em um ambiente vulnerável, é responsável por alterações ambientais na planície aluvial. Essa atividade quando conduzida sem critérios técnicos se constitui numa exploração predatória e gera alterações no Meio Ambiente e pressões por parte da comunidade. Desde 1993, várias metodologias de recuperação de áreas degradadas foram propostas para minimizar os impactos da extração de areia. Algumas produziram bons resultados, outras não.
O objetivo do presente trabalho foi de se avaliar os resultados obtidos na recuperação de áreas degradadas com revegetação e regeneração natural no Porto de Areia Lumajo - Lumajo Mineração e Extração de Areia Ltda,,inativa desde 1998, e que passou por um processo de revegetação sem a aplicação de um modelo pré definido de restauração.Foram plantadas espécies nativas diversas que estão em pleno desenvolvimento, já em diversos estágios de sucessão natural. A vegetação da mata ciliar encontra-se entre o estado inicial e o estado médio de regeneração, com predominância do primeiro. As áreas avaliadas de forma comparativa incluíram um fragmento de mata ciliar preservada, uma área de reflorestamento, e uma área impactada em processo regeneração natural. Na área reflorestada, a diversidade arbórea é baixa e corresponde a um estágio inicial de regeneração. A vegetação da área sob regeneração natural apresenta maior diversidade de espécies arbóreas, porque está próxima a um fragmento florestal de uma propriedade vizinha. A regeneração natural enriquecida com espécies nativas promoveu melhores resultados na recuperação da área degradada. Localização
O presente estudo é sobre a mineradora Lumajo Mineração e Extração de Areia Ltda, localizado à Estrada Municipal Tatauba, Km 7, margem esquerda do Rio Paraíba do Sul, no município de Caçapava-SP, coordenadas UTM 438.500m de