Pr Tica Colis Es Perfeitamente Inel Stica
Introdução
Em física dá-se o nome de colisão a uma interação entre partículas ou corpos cuja duração é extremamente pequena. Quando a energia cinética se conserva, a colisão é elástica; caso contrário, ela é inelástica. Quando os dois objetos permanecem unidos após a colisão, esta é completamente inelástica. Em colisões, a “lei de conservação do momento linear” permite relacionar os comportamentos das partículas antes e depois da colisão entre elas.
O momento linear de uma partícula é um vetor definido como produto de sua massa pela velocidade . (1)
O momento linear total de um sistema de partículas é o vetor-soma dos momentos lineares das partículas consideradas isoladamente. (2)
A derivada da equação (2) é (3) em que é a força resultante atuante no sistema de partículas. A equação (3) é conhecida como Segunda Lei de Newton para um sistema de partículas.
Durante uma colisão as forças que atuam sobre o sistema de partículas podem ser internas ou externas. As forças internas são as forças de interação entre as partículas do mesmo sistema e portanto, devido à Terceira Lei de Newton, o somatório das forças internas é sempre nulo. As forças externas são quaisquer forças exercidas por agentes fora do sistema. Se durante uma colisão a resultante das forças externas é nulo, a Segunda Lei de Newton diz que
Isso significa que é uma constante, ou seja, o momento linear total do sistema imediatamente antes e imediatamente depois da colisão são iguais.
Nessa prática examinaremos uma sequência de colisões perfeitamente inelásticas de dois planadores sobre um trilho sem atrito, com a finalidade de percebermos que a “lei de conservação do momento linear” permite relacionar os comportamentos dos planadores antes e depois da colisão entre eles, ou seja, conhecido o comportamento dos planadores anteriormente à colisão, podemos prever o seu comportamento após a colisão.
Parte Experimental
Objetivo: