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Quando se fala em alimentação, a grande parte da população mundial tende a pensar que a fome é o maior problema dessa questão. Entretanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de mortes causadas pela obesidade é três vezes maior que desnutrição. Naturalmente, é iminente o surgimento de uma discussão sobre o problema da alimentação inadequada que ganhou destaque com o avanço do capitalismo e de seu consumismo exacerbado pregado pela publicidade.
Em 2004, o diretor de um documentário estadunidense intitulado Super Size Me passou a se alimentar exclusivamente de McDonald’s para apontar os problemas causados pelo modo de viver americano que predominava culturalmente. Depois de alguns meses, ele enfrentou mudanças de humor, problemas sexuais e dano ao fígado. Ademais, teve extrema dificuldade em voltar a apresentar a mesma massa que antes do experimento. Com isso, o cineasta mostrou ao mundo o outro lado dos chamativos e mentirosos comerciais que influenciam milhões de pessoas diariamente, levando-os à auto degradação, incluindo crianças em fase de crescimento que necessitam consumir alimentos saudáveis.
Na verdade, não são só os fast food que fazem mal à saúde. Muitos dos alimentos que consumimos são recheados de aditivos químicos que prejudicam a nossa saúde ocasionando uma cadeia de problemas como a hipertensão, a diabetes e o colesterol alto. Tudo isso pode levar à obesidade mórbida e consequentemente à morte. Com a falta de tempo na rotina das pessoas, isso aumenta com o consumo de alimentos industrializados fáceis e rápidos de fazer.
É necessário que, para acabar com a cultura da alimentação inadequada, haja intervenção de toda a sociedade. Medidas como as tomadas em alguns locais dos Estados Unidos em limitar o tamanho dos produtos de fast food por decisão governamental são viáveis em todos os países. Instituições como as escolas, que educam os mais jovens, devem ensinar os problemas do consumo desses alimentos. Entretanto, o mais importante de tudo