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1. Introdução
As pequenas e médias empresas (PME's) são de extrema relevância no contexto social e econômico brasileiro, sendo fator de promoção social, base da estabilidade política e força propulsora do desenvolvimento, dada sua capacidade de gerar empregos e incorporar tecnologia.
As pequenas empresas utilizam mais práticas informais de gestão do que adotam planejamento formal, técnicas de controle e ferramentas gerenciais nas tomadas de decisões. Portanto, é de grande importância que PME's façam uso de ferramentas que lhes auxiliem na tomada de decisão gerencial, garantindo geração de vantagem competitiva no mercado perante seus concorrentes e principalmente perante empresas de maior porte, assegurando sua permanência em um mercado cada vez mais competitivo.
A motivação para este trabalho envolve o conceito de disponibilidade de produtos, pois produtos e serviços não têm valor a menos que estejam sob a posse do cliente quando (tempo) e onde (lugar) eles desejam consumi-los. Por isso, atender um pedido de forma precisa é desafiador, e oferece uma grande oportunidade para reduzir custos e melhorar o serviço ao cliente simultaneamente.
Porém, para garantir a disponibilidade de produtos faz-se necessário a formação de estoque, uma vez que, na maioria das vezes, não há a perfeita sincronização entre oferta e demanda de produtos, pela impossibilidade de conhecer exatamente a demanda futura e/ou por nem sempre os suprimentos estarem disponíveis a qualquer momento.
Como a aquisição e manutenção de estoques requerem dispêndios financeiros, busca-se uma gestão eficiente de estoque, oferecendo o maior nível de serviço aos clientes, ao menor custo global para a empresa.
Desta forma, neste trabalho faz-se uma previsão da demanda e aplicação de ferramentas de controle de estoque em uma PME, com o objetivo de determinar quanto produzir de produto acabado e, a partir daí, determinar quando e quanto pedir de matéria-prima para que a empresa tenha o produto