Povos Africanos no Brasil
1. Camitas africanos: fulás, (berberes (?), tuaregues (?)).
Mestiços camitas: filanins, pretos-fulos.
Mestiços camitas e semitas: bantos orientais.
2. Negros bantos: a) Ocidentais: cazimbas, schéschés, xexys, auzazes, pximbas, tembos, congos (Martius e Spix), cameruns.
b) Orientais: macuas, anjicos (Martius e Spix)
3. Negros sudaneses: a) mandês: mandingas, malinkas, sussus, solimas.
b) Negros da Senegâmbia: yalofs, falupios, sêrêrês, kruscacheu.
c) Negros da Costa do Ouro e dos Escravos: gás e tshis: achantis, minas e fantis (?) jejes ou ewes, nagôs, beins.
d) Sudaneses centrais: nupês, heussás, adamauás, bornus, guruncis, mossis (?)
4. Negros Insulani: bassós, bissau, bixaqós.
Como os africanos se tornavam escravos
Quando os portugueses chegaram a África, encontraram um mercado africano de escravos largamente implementado e bastante extenso.
Os africanos eram escravizados por diversos motivos antes de serem adquiridos:[15] prisioneiro de guerra punição para quem fosse condenado por roubo, assassinato, feitiçaria e, às vezes, adultério. penhora: as pessoas eram penhoradas como garantia para o pagamento de dívidas. rapto individual ou de um pequeno grupo de pessoas no ataque a pequenas vilas, troca de um membro da comunidade por comida como pagamento de tributo a outro chefe tribal[16]
Ainda quando estavam em África, a taxa de mortalidade dos africanos no percurso que faziam desde o local em que eram capturados até ao litoral onde eram vendidos ou embarcados estima-se em quarenta por cento. Durante a travessia do Atlântico, a taxa de mortalidade era menor, situando-se em cerca de quinze por cento, mas com maior ou menor incidência dependendo das epidemias e das condições existentes em cada navio.
História dos Quilombos
No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das