Resenha Os Africanos no Brasil, Nina Rodrigues e A evolução do povo Brasileiro, Oliveira Vianna
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Matthieu KAMM – 19/09/2013 Interpretações do Brasil – Resenha
Os Africanos no Brasil, Nina Rodrigues e A evolução do povo Brasileiro, Oliveira Vianna
O Brasil aparece como um dos pais mais misturados do mundo. A traves de sua historia e do sua cultura, O pais desarrolhou uma multicultura muito forte assim como uma diversidade racial e étnica que fazem do Brasil um pais muito especial e interessante de um ponto de vista sociológico.
Esse caráter muito atípico do pais permitiu à vários autores fazer interpretações sobre a raça, a imigração e a historia geral do Brasil. Desde que a cultura brasileira seja complexa e múltipla, vários pontos de vista foram escritos e contestados. Mas aqui, vamos tentar correlacionar dos livros muito importantes da literatura histórica do Brasil que são os de Nina Rodrigues Os Africanos no Brasil e de Oliveira Viana A evolução do povo Brasileiro.
O sociológico Oliveira Viana, que foi um dos homens importantes do regime do Getúlio Vargas—principalmente no instauração do Estado Novo—e membro da Academia Brasileira de Letras, escrivou A evolução do povo Brasileiro em 1923. Ele foi um dos ideólogos da eugenia racial no Brasil e combateu com muita força a vinda dos japoneses em Brasil. Por exemplo, ele fica reconhecido como o autor da frase “O japonês como enxofre: insolúvel”. No capitulo Evolução de raça, Viana faz um estudo muito detalhado dos três, segundo ele, raças que formam o povo brasileiro.
Primeiro, são os portugueses, “um dos de formação mais complexa” (p 124) que são divididos em dois partes: os louros e os brunos. Haveria então como uma hierarquia entre os portugueses. O primer grupo aparece como a aristocracia “na nobreza militar e feudal da Península”(p126) e o segundo “formam a base das classes médias e populares”(p126). Essa divisão entre os portugueses vai se refletir na sociedade brasileira com uma hierarquia entre a aristocracia branca rural e a classe media muito mais misturada.
Depois, ele fala