poupanças das familias
Introdução
Este trabalho surge no Âmbito da unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia e pretende dar a conhecer a poupança das famílias em Portugal.
Como estamos a passar por uma crise em Portugal, as famílias vivem num contexto de incerteza e a cada instante se deparam com dificuldades, achamos conveniente aprofundar este tema, de modo a perceber como as famílias agem, se poupam mais em contexto de crise ou não.
Uma parte inicial será para explicar de forma sucinta o que é a poupança, analisando numa perspectiva macroeconómica e microeconómica, adicionalmente falaremos sobre a evolução da poupança em Portugal ao longo do tempo e dos factores explicativos da poupança. Abordando a poupança torna-se importante falar do peso do consumo, visto que a poupança é igual ao rendimento disponível menos o consumo.
Apesar da importância da evolução da poupança a literatura aplicada ao caso português neste âmbito é ainda bastante escassa, por isso achamos conveniente aprofundar esta temática. O nosso principal objectivo será perceber como é que as famílias portuguesas geram os seus rendimentos de modo a obter poupança nos dias de hoje.
A Poupança
Afectação de recursos (do rendimento disponível) que uma família faz permite-lhe, não apenas eleger quais os bens e serviços que vão ser alvo dos seus actos de consumo e dosear as quantidades consumidas desses bens e serviços, mas também proceder a uma outra escolha básica: entre consumir e poupar. A poupança é, portanto, uma das possíveis alternativas de aplicação do rendimento disponível. Por isso mesmo, o fenómeno da poupança faz parte integrante do comportamento do indivíduo ou da família enquanto agente económico.
Podemos definir a poupança como sendo a abstenção de algum consumo presente, com vista a um maior e/ou melhor consumo num momento futuro.
Trata-se, como se sabe, de uma parcela do rendimento disponível que é posta de parte, isto é, que não é gasta em consumo no momento