Consumo agregado e poupança agregada - 1986 a 2005
CONSUMO AGREGADO E POUPANÇA AGREGADA 1986-2005
ILHÉUS - BAHIA 2010
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1. INTRODUÇÃO Um dos temas de importância fundamental na macroeconomia constitui-se em como as famílias dividem a renda entre consumo e poupança, que se refere a uma das decisões mais importantes que tais agentes tomam. Para cada família, essa decisão afeta seu bem-estar econômico no tempo. Para a uma região ou nação, o efeito cumulativo das decisões individuais de consumo e poupança ajuda a determinar a taxa de crescimento da economia, a balança comercial, posto que e o nível de produção e emprego (SACHS; LARRAIN, 2004). Uma família tem um fluxo de renda durante a vida, que dura vários períodos, ou anos, e precisa escolher uma padrão de consumo de acordo com sua renda. Em qualquer período, vai consumir mais ou menos que a renda desse período. Se consumir menos e poupar mais, o valor poupado pode ser usado para consumir mais em algum período futuro. Se consumir mais, deve “despoupar” no período atual e o consumo futuro ficará menor em conseqüência da “despoupança” (SACHS; LARRAIN, 2004). A teoria macroeconômica diz que a família toma suas decisões de consumo atual baseada na expectativa de renda futura e também na taxa de juros que ganha poupando ou que deve pagar tomando empréstimo (LOPES; VASCONCELLOS, 2000). Keynes foi o primeiro teórico a tentar, formalmente, desenvolver um modelo de consumo corrente baseado na renda familiar, tal teoria é denominada Função de Consumo de Keynes. A iniciativa dele teve um papel fundamental no
desenvolvimento das idéias afetas ao consumo.
1.1 METODOLOGIA
Para este estudo foram levantadas informações acerca do comportamento das variáveis Consumo Agregado e Poupança Agregada, considerando um intervalo de 20 anos, a saber: 1986 a 2005. Os dados foram coletados no banco de dados do