Poupança e investimento
1861 – A poupança das pequenas economias
Criação da Caixa Econômica Federal e da “primeira” espécie de poupança no Brasil. A Caixa Econômica estabelecida no Rio de Janeiro tem por fim receber juros de 6% as pequenas economias das classes menos abastadas e de assegurar sob garantias do Governo Imperial a fiel restituição a cada contribuinte, quando este o reclamar.
1871 – A poupança dos escravos.
Lei permite que escravos façam depósitos, e tenham uma caderneta por meio de doações, legados e heranças ou renda proveniente de algum tipo de trabalho.
1872 – Na caderneta o nome do senhor do escravo.
É regulamentada a poupança dos escravos, permitida um ano antes. A caixa passou a aceitar os depósitos feitos por “escravos de ganho” , aqueles que trabalhavam em atividades que geravam renda para eles e para seus senhores. Na caderneta vinha escrito o nome do seu senhor.
1874 – Rendimento máximo.
Entre os diversos decretos que alteraram a renumeração da poupança, neste ano foi determinado que a taxa de juros não fosse superior a 6% ao ano e seria fixada anualmente pelo Conselho Fiscal de cada Caixa regional.
1915 – Mulher agora também poupa
Juros passaram a ser estipulados pelo governo, anualmente, conforme as circunstâncias locais. O novo regulamento também permitiu que a mulher casada pudesse fazer sua própria caderneta, caso o marido não se opusesse.
1934 – Maior fiscalização
Instituído o Conselho Superior, órgão de controle e fiscalização das diversas Caixas Econômicas existentes. Isso ampliou o numero de depósitos que em cinco anos teve alta em mais de 200% naquele período.
1964 – Correção monetária contra a inflação
A poupança passa a ter correção monetária. Assim a correção anual é de 0,5% ao mês mais a correção monetária definida pelo Banco Central. O sistema de correção vigorou até 1994, quando foi instituído o Plano Real.
1989 – Juros é o novo índice corretor
Plano Verão determina que a