positivismos
Economia clássica – A ciência econômica é consolidada com a escola clássica. O marco fundamental é a obra Uma Investigação sobre a Natureza e Causas da Riqueza das Nações (1776), do escocês Adam Smith (1723-1790). Na metade do século XVIII e no século XIX. Desse modo centra suas reflexões nas transformações do processo produtivo, trazidas pela Revolução Industrial. Adam Smith afirma que não é a prata ou o ouro que determina a prosperidade de uma nação, mas sim o trabalho humano. Em consequência, qualquer mudança que aprimore as forças produtivas enriquece uma nação. A principal delas – além da mecanização – é a divisão social do trabalho, amplamente estudada por ele. A escola também aborda as causas das crises econômicas, as implicações do crescimento populacional e a acumulação de capital.
Os clássicos defendem o liberalismo e elaboram o conceito de racionalidade econômica, no qual o indivíduo deve satisfazer suas necessidades sem se preocupar com o bem-estar coletivo. Essa busca egoísta e competitiva, no entanto, estaria na origem de todo o bem público porque qualquer intervenção nessas leis naturais do comportamento humano bloquearia o desenvolvimento das forças produtivas. Usando a metáfora econômica de Smith, os homens, conduzidos por uma "mão invisível", acabam promovendo um fim que não era intencional.
3 JOHN STUART MILL
John Stuart Mill nasceu em 20 de maio de 1806, numa época economicamente conturbada para sua família, filho do filósofo e economista James Mill.
Com apenas 3 anos de idade, Mill começa a aprender grego. Seu pai o instruiu e rejeitava o ensino institucional, apostando na tentativa de criar um gênio intelectual; aos 8 anos Mill lia grego e latim original; aos 14 anos muda da Grã Betânia para o sul da França, hospedando-se na casa de Samuel Benthan, general e irmão do filósofo Jeremy Benthan um dos fundadores da teoria utilitarista; acompanha estudos de lógica, metafísica, química, matemática e zoologia na Universidade de