Positivismo
A sua grande paixão foi Harriet Taylor, com quem casou após vinte anos de espera, marcados pelos preconceitos da sociedade vitoriana, o que pode ajudar a explicar a sua aversão às convenções sociais e o seu individualismo.
Membro da Câmara dos Comuns, sustentou causas polémicas como o voto das mulheres e a crítica à política do governo para a Irlanda.
O utilitarismo de John Stuart Mill
O utilitarismo inglês é um positivismo da moral, procurando fazer desta uma ciência positiva, fundada em factos e leis, para a poder usar como instrumento da transformação do mundo social, tal como as ciências naturais permitem actuar no mundo natural. John Stuart Mill procurou clarificar os princípios filosóficos implícitos nesse positivismo ético, desenvolvendo o associacionismo proposto por seu pai. Representante típico do empirismo britânico, não concorda com a dogmática em que se convertera o positivismo de Comte. Para ele, uma vez que o recurso aos factos é incessante, não é possível dogmatizar quaisquer resultados da ciência. A sua lógica, partindo da posição segundo a qual todos os conhecimentos, princípios ou demonstrações nascem da experiência e têm uma validade que se refere à validade das suas bases empíricas, condena a metafísica, eliminando deste modo todo o fundamento supostamente transcendente e imutável da verdade.
Todas as verdades são empíricas: a única justificação para o que será é a observação do que já foi, e, assim, o único método adequado para qualquer ciência é a indução. Todos os conhecimentos científicos são produto da generalização indutiva, mesmo os princípios lógicos, os axiomas matemáticos,