positivismo
Positivismo segundo Augusto Conte
Uma das correntes da Sociologia foi o positivismo. Ela foi à primeira teoria a organizar alguns princípios do homem e da sociedade tentando explicá-los cientificamente. Em outras palavras, os positivistas abandonaram a busca pela explicação de fenômenos externos, como a criação do homem, por exemplo, para buscar explicar coisas mais práticas e presentes na vida do homem, como no caso das leis, das relações sociais e da ética.
O principal representante e criador desse movimento foi o filósofo Auguste Comte. Para Comte, o método positivista consiste na observação dos fenômenos, subordinando a imaginação à observação. O fundador da linha de pensamento sintetizou seu ideal em sete palavras: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático. Comte preocupou-se em tentar elaborar um sistema de valores adaptado com a realidade que o mundo vivia na época da Revolução Industrial, valorizando o ser humano, a paz e a concórdia universal.
Essa corrente sociológica é vista como uma corrente conservadora, pois procurava justificar a nova sociedade que estava surgindo tendo como inspiração a sociedade feudal, com sua estabilidade e acentuada hierarquia social. Os positivistas não viam nenhum progresso em uma sociedade urbanizada e industrializada. Lastimavam o enfraquecimento da religião e da família. Consideravam a sociedade moderna dominada pelo caos social, pela anarquia e pela desorganização social. Por isso, eram preocupados com a ordem, além de enfatizarem a importância da hierarquia, da autoridade, da tradição e dos valores morais para a conservação da vida social. Uma influência desse pensamento pode ser plenamente visto em nossa bandeira: Ordem e progresso, uma representação máxima dos pensamentos positivistas.
Sobre o estado positivo, a explicação disto pode ser encontrada na teoria dos três estados mentais, formulada por Comte, onde encontra exposto, em ordem hierárquica, os três níveis