positivismo

SEMINÁRIO “POSITIVISMO”
RELIGIÃO DA HUMANIDADE
Introdução
Comte separou-se de sua esposa, Caroline Massin, em 1942. Em 1844 conheceu sua grande paixão e influência, Clotilde de Vaux. Clotilde de Vaux era casada e morreu dois anos após ter conhecido Comte. Apesar de seu amor sempre ter sido platônico, a figura de Clotilde de Vaux, especialmente após sua morte precoce, foi a inspiração da nova religião criada por Comte: a Religião da Humanidade. Essa religião é fundamentada em métodos científicos, tendo como mote desenvolver as virtudes e voltar a humanidade para o caminho do altruísmo. Para disseminar essa religião, Comte esperava contar com o apoio das mulheres e do proletariado. Para atingir este objetivo, ele escreverá seu Catecismo Positivista em forma de diálogo entre uma mulher e um sacerdote da religião. A Religião da Humanidade substitui a ideia de Deus pela figura da Humanidade, o Grande Ser. Para Comte, era a Humanidade, composta pelos seres humanos do passado (já mortos), do presente e do futuro (os ainda por nascer). Mas essa Humanidade não seria composta por todos os homens, e sim por aqueles que se mostraram dignos de fazer parte dela, que viveram uma vida regrada pela Moral. Para Comte, os homens deveriam abandonar os ímpetos egoístas e viver de acordo com o altruísmo, ou seja, Viver para Outrem, uma das principais máximas do positivismo. O Grande Ser, ou seja, a Humanidade, inspira a fórmula sagrada do positivismo: O Amor por princípio, e a Ordem por base; o Progresso por fim.
Culto
No culto positivista, há uma grande preponderância da imagem feminina. Comte estabelece que a imagem de Clotilde de Vaux deva ser cultuada como a padroeira da religião, a Virgem-Mãe. Daí se percebe uma analogia com a figura da Virgem-Maria do catolicismo, religião que Comte respeitava, mesmo não a considerando a religião ideal. Seria necessário, na organização da religião um culto privado e um público. O culto privado se divide em culto