Positivismo
O positivismo foi uma corrente filosófica iniciada por Auguste Comte, onde as idéias de percepção humanas são baseadas na observação, exatidão, deixando de lado teorias e especulações da Teologia e Metafísica. Segundo Comte, as ciências que são positivistas são a Matemática, Física, Astronomia, Química, Biologia e a recém criada Sociologia, que se baseia em dados estatísticos.
Os positivistas acreditam que a ciência é cumulativa, transcultural (não interessa em qual cultura surgiu, serve para toda a humanidade). Novas idéias podem surgir sem ser continuação de conceitos velhos, como “entidades de um tipo podem ser redutíveis a entidades de outro”, por exemplo, o que se passa na cabeça de uma pessoa pode ser explicado pelas reações químicas no cérebro.
A escola metódica (dita positivista) surgida na Alemanha, teve como propósito transformar a História em uma ciência. A partir disso, os positivistas procuravam a objetividade nos métodos utilizados para analisar os fatos históricos, que para eles deviam ser sempre buscados nos documentos escritos e legitimados pelo Estado.
POSITIVISMO E HISTORICISMO Para os positivistas, os procedimentos metodológicos utilizados nas ciências da natureza poderiam ser aplicados para uma análise social. Contudo, o historiador deveria manter certa imparcialidade diante seu objeto de estudo, sendo totalmente neutro para que assim chegasse a uma verdade histórica objetiva.
A análise da escola metódica era feita de uma forma linear, numa “escala evolutiva”, ou seja, o fato histórico está “preso” na linha do tempo e deveria ser analisado cronologicamente, catalogando os documentos dessa forma. Os positivistas faziam apenas uma análise geral para aquele fato, sem entrar em detalhes, descrevendo apenas o que o documento “fala por si só”, ou seja, ele descrevia apenas aquilo que estava escrito, sem emitir juízo de valor, sendo totalmente imparcial e objetivo. Para os historiadores positivistas, as análises não poderiam