Positivismo
Titulo: O Positivismo
Editora: Paulinas
Ano: 1991
Nomes: Raphaela Paiva Carvalho Tatiane Mendes Pereira
1º
Período de Direito B
O positivismo é visto como uma corrente conservadora, pois procurava justificar a nova sociedade que estava surgindo tendo como inspiração a sociedade feudal, com sua estabilidade e acentuada hierarquia social.
Os positivistas não viam nenhum progresso em uma sociedade urbanizada e industrializada. Lastimavam o enfraquecimento da religião e da família. Consideravam a sociedade moderna dominada pelo caos social, pela anarquia e pela desorganização social. Por isso, eram preocupados com a ordem, além de enfatizarem a importância da hierarquia, da autoridade, da tradição e dos valores morais para a conservação da vida social. Comte foi o responsável pela separação da teoria social com a filosofia negativa e colocou-a sob a ótica do positivismo. Fez da sociedade objeto de uma ciência independente, a sociologia, pois agora renunciava ao ponto de vista transcendente da crítica filosófica e tornava-se um complexo mais ou menos definido de fatos, governados por leis mais ou menos gerais. A filosofia positiva de Comte é uma contradição in adjecto. Ela refere-se a uma síntese de todo conhecimento empírico ordenado em um sistema de progresso harmonioso, seguindo um curso insensível. As oposições às realidades sociais são subtraídas à discussão filosófica. Em Comte, a nova sociologia deve estar ligada aos fatos da ordem social vigente. Ele não nega que esta necessite de correção e aperfeiçoamento, mas exclui as possibilidades de se tentar negar ou superar esta ordem. Em conceito, o interesse da sociologia positiva é sua justificativa e apologética. Entretanto nem todos os movimentos positivistas foram assim. Durante o século XVIII o positivismo foi revolucionário. Era um ataque direto às concepções religiosas e metafísicas, que constituíam o suporte ideológico