Positivismo no brasil
A ideia de Positivismo apresentada por Augusto Comte surgiu no século XIX, ligada às transformações da sociedade europeia ocidental, tais como, Revolução Industrial, Revolução Francesa e Independência do EUA. Este caos politico levou Comte a refletir sobre a realidade francesa e como lidar com as forças sociais que a Revolução libertara e como solucionar os diversos problemas sociais. Pensou então na sociedade de forma cientifica a fim de restabelecer a coesão e equilíbrio social.
Segundo Comte o estado positivo é caracterizado pela observação no lugar da imaginação e argumentação, abandonando procedimentos teológicos ou metafísicos que estudam a origem dos fatos, e se preocupando apenas com fenômenos observáveis. Como escola filosófica derivou do cientificismo e procurou se pautar na razão e na tradução da realidade. Sendo assim, a filosofia positiva considera impossível a redução dos fenômenos naturais a um só princípio. Porém, para chegar a este estágio de maioridade racional foi preciso um processo histórico.
A Filosofia Positiva aponta que foram precisos três estágios para se chegar ao verdadeiro espirito científico. Estes estágios, conhecidos como “Doutrina dos três estados”, se dividem em: Teológico, Metafísico e Positivo/científico. Em um primeiro momento acreditava-se na explicação de fenômenos por agentes sobrenaturais, sendo o momento Teológico. No segundo, Metafisico, os agentes naturais são substituídos por forças abstratas e, por fim, chegamos ao estado positivo, no qual temos o pensamento científico.
Tendo chegado ao estado positivo, Comte vê a necessidade de conciliar a ordem com o progresso e para isso foram criados dois aspectos, o Estático e o Dinâmico. O aspecto estático está relacionado a fatores que deveriam permanecer na sociedade como mecanismos integralizadores, estando ligados diretamente a “ordem”. O dinâmico por sua vez se encontra em qualquer sociedade, sendo natural e relacionado ao “progresso”. Temos então