Posicionamento/distanciamento do individuo no espaço ocupado proxémia

Introdução

A seguinte apresentação tem por objecto os diferentes posicionamentos/distâncias que cada indivíduo estabelece com um semelhante dentro de um contexto social que lhe é conhecido, assim, tem por intuito, descrever e notar como o espaço influencia ou é influenciado por este grupo. Para isso, e antes de entrar no tema, há que salientar dois pontos, que têm por analogia, considerável importância: primeiro, parte-se daqui da premissa que o homem é um animal biológico e como tal responde de forma semelhante ou evoluída aos estímulos filogenéticos como animal; segundo, que a cultura é parte integrante dos comportamentos para se estabelecer em cada caso uma determinada distância, sendo assim, a resposta para qualquer questão que se interpõe aos afastamentos, tem início numa atitude estrutural que tem princípios no próprio animal e neste encontramos dois tipos de relações e modos comportamentais, quando encara o seu espaço. Este espaço divide-se em dois grandes grupos: o espaço pessoal, onde o comportamento tem por base a família, e o espaço social, que se inicia na posição de que este não vive só, mas com um grupo do qual este deve defender de eventuais invasores e também do grupo, criando comportamentos territoriais; aqui entra um conceito que Edward T. Hall apresenta-nos em “A Dimensão Oculta”, bem como “A Linguagem Silenciosa”, onde o autor distingue como territorialidade, mas que aqui, nos interessará outro limite denominado “Território dos Organismos” que poderá ter relações com o físico, mas não é um limite físico muito menos preciso. A este limite estabelece-se uma reacção que todos os animais têm quando abandonados por outros membros do grupo ou exterior que começa com interpretação de que cada indivíduo/animal tem a sua volta uma bolha, na qual marca-se as diferentes permissões de aproximação desejada ou violada. O mesmo autor, com outros antropólogos, considerou que nesta escala de limitações o animal tem três atitudes: a primeira é uma