Português- realismo e parnasianismo
Em 1857, Gustave Flaubert publica Madame Bovary, recebido como um escândalo pelo público, acostumado aos heróis românticos, sonhadores e idealistas. A protagonista é Ema Bovary, uma mulher casada que busca no adultério uma saída para sua vida sem graça. No final, a personagem se mata, mas não por amor é porque ficou endividada.
Com esse romance, Flaubert revela ao público a hipocrisia da vida burguesa, preocupada com apenas com a aparência. O texto é considerado o marco inicial do Realismo na Europa, pois busca retratar a vida em sociedade de modo objetivo e fiel, sem o idealismo dos românticos.
O realismo é a forma de apresentar ou considerar as coisas tal como são. Uma postura realista não exagera nem atenua os acontecimentos/fatos.
Para a filosofia moderna, o realismo é uma doutrina que sustenta que os objetos captados pelos sentidos têm uma existência independente do próprio objeto percebido. No campo da arte, o realismo é o sistema estético que procura constituir-se como uma imitação fiel da natureza.
Pode-se falar de realismo pictórico (que visa exprimir a realidade nas telas) ou de realismo literário (cujos textos pretendem oferecer um testemunho sobre a época).
Designa se também com a palavra realismo àquela doutrina filosófica que considera que as coisas existem à parte e independentemente da consciência. Para a filosofia, o realismo é uma doutrina que propõe que aqueles objetos percebidos pelos sentidos dispõem de uma existência independente e que vai mais além do indivíduo que os percebe como reais. Ou seja, existem más além do o ser humano pode notar.
Nas instâncias da arte, o realismo é o sistema estético que propõe se levantar como uma fiel imitação da natureza; nós podemos nos encontrar com o realismo pictórico, que tentará plasmar a realidade nos quadros e com o realismo literário, que por seu lado pretenderá oferecer um testemunho fidedigno sobre a época da qual se ocupa.
Ainda nas artes, o realismo mágico é um movimento literário que