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O sociólogo, que um dia já foi filosofo ou propagandista de causas sociais, hoje é principalmente um pesquisador, que através de dados coletados, tenta resolver os problemas encontrados. Sabendo-se disso, é certo que a relação entre sociologia e as demais ciências está cada vez mais íntima.
De acordo com Henry Poincaré, um sábio francês, a sociologia é a ciência que mais métodos possui e menos resultados oferece. Henry achava que a ciência tem mais a ver com números e fórmulas, independentemente, o que é certo do ponto de vista matemático pode não ser da perspectiva da ciência, que através de pesquisas está sempre buscando provas e é dependente de fórmulas. A ciência se diferencia da matemática pois tem muitos métodos de pesquisa antes de se obter um resultado, além de sempre estar preocupada com as conseqüências, produtividade, eficácia, e articulando, sempre que possível, dados empíricos com estatística e interpretação teórica, o que não faz parte da matemática que tem a reputação, diga-se de passagem, artificiosa, de oferecer conclusões infalíveis.
De fato não é só a matemática que dispensa métodos de pesquisa, pois existe um conjunto de regras fixas que, graças à força de Estado, entrou em vigor. Essa técnica social, é o Direito, sistema de regulamentação de comportamentos dotado de uma forma lingüística especial, artificial, longe da linguagem coloquial.
As ciências começam principalmente pela observação. A sociologia, por exemplo, dá início a observação quando se propõe a determinar características, os processos e as tendências que favorecem ou prejudicam a integração dos sistemas sociais. O segundo passo dos cientistas é formular uma explicação, que é chamada de hipótese, que por sua vez, tem que ser coerente com a observação realizada e com tudo o que já se sabe. O terceiro passo é tentar fazer predições lógicas sobre algumas conseqüências da hipótese. Finalmente, o último estágio do método observacional é efetuar novas observações,