POrtugues

De nome todo mundo conhece, Dom Quixote de La Mancha. Sua história é comovente e emocionante. Um fidalgo que tinha de tudo pra ter uma vida pacata e uma morte feliz, contudo tinha o grande hábito de ler. Lia tudo sobre cavalaria e suas aventuras, Quijada (seu verdadeiro nome) lia tanto que se esquecia do mundo e até de sua única sobrinha que morava com ele. Leu tanto, mas tanto que secou seu cérebro, de maneira que perdeu o juízo, a razão e tudo mais, logo, isso se resultou em uma decisão: “(...) como para proveito da república, fazer-se cavaleiro andante, e ir-se por todo o mundo, com as suas armas e cavalo, à cata de aventuras (...)” Imaginava-se dono de muitas honrarias, lutando para proteger oprimidos!

Primeiramente, limpou uma armadura velha e enferrujada que em sua imaginação era uma armadura de última linha, que lhe protegeria de qualquer lança inimiga. Um cavalo é indispensável a um cavaleiro, então pegou seu rocin, que para o dono era um garanhão! Todo cavaleiro que se preze tem uma donzela para amar, então lembrou-se de uma velha paixão que tinha e batizou-lhe Dulcinéia. Por que “Dom Quixote?” Oras, ele logo pensou que precisaria de um nome mais cavalheiresco, logo se autodenominou Dom, Quixote apenas uma variação de seu nome e De La Mancha porque todos incluíam em seus nome o lugar de origem.

Começa então um monte de atrapalhadas aventuras juntamente com seu fiel escudeiro Sancho Pança, que segue sem titubear todas as loucuras de Dom Quixote. De todas as suas alucinações as incríveis são quando ele confunde um rebanho de ovelhas com exércitos inimigos, moinhos com gigantes, três mulheres da vida com donzelas entre outras.

Eu li a versão original, porém vocês podem achar o volume enorme e cansativo, mas vale à pena, pois todos aqueles que leem muito, no fundo, são um pouco de Dom Quixote.