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O governo Figueiredo (1979-1985) Em 1979 tomou posse o general Joao Baptista Figueiredo, que governou até 1985. O projeto de distensão agora é batizado de abertura. Foi aprovada a anistia aos presos políticos, mas que anistiou também aqueles que haviam cometidos excessos de violência na perseguição aos grupos de esquerda. Como havia a perspectiva de o MDB ganhar com folga as eleições de 1982 e o congresso e para os governos dos Estados (as eleições haviam voltado a ser diretas), tornou-se a atitude de devolver os dois grupamentos políticos e permitir-se a criação de novos partidos. Desta forma, surgiram o PDS (praticamente a antiga ARENA), o PMDB. (Aglutinado a maior parte do antigo MDB), o PP (Partido Popular, de tendência centrista, criado por Tancredo Neves e Magalhães Pinto, mas logo dissolvido pelos próprios criadores), o PTB de Iara Vargas e o PT (Partido dos Trabalhadores), criado pelos sindicalistas do ABC paulista, sob comando de Luís Inácio da silva, o lula. A divisão da oposição em vários partidos trouxe resultado esperado: apesar de numericamente vitorioso, em todo o país, ela não conseguiu ter a maioria no congresso que definiria os rumos da sucessão presidencial. A par da crise econômica que se aprofundava, a sucessão presidencial galvanizou a opinião publica, a partir de 1984, com a população saindo ás ruas para dar seu apoio a uma emenda constitucional que seria votada em abril daquele ano, restabelecendo as eleições diretas para a