Portugal no autoritarismo
Introdução
Entre 1950 e 1974 viveram-se em Portugal tempos difíceis, de autoritarismo, de opressão. Com isto, um desenvolvimento tardio e o descontentamento da população quer portuguesa quer das colónias possuídas por Portugal. Com uma grande guerra nas mãos e a ira de todos criou-se uma oposição ao regime e mais tarde uma revolução, impôs-se de novo a democracia e devolvidos os direitos. Agora perante uma política de igualdade não se esquecem homens de valor dos quais Humberto Delgado.
Pretendendo aprofundar melhor estas situações realizei este trabalho.
A perpetuação do autoritarismo
A recusa da democratização
Com o fim da 2ª Guerra Mundial (1945) e o triunfo dos regimes democráticos, esperava-se o fim da ditadura em Portugal. Contudo, Salazar tomou algumas medidas para mostrar que se adaptava aos novos tempos democráticos:
Condenou o regime nazi;
Anunciou a realização de novas eleições para a Assembleia Nacional (marcadas para o dia 18 de Novembro de 1945);
Ordenou a revisão da Constituição de 1933, de modo a permitir mais do que uma lista de candidatos (até aí admitia-se apenas uma lista).
A fim de concorrem às eleições de 1945, as forças da Oposição ao regime criaram o MUD (Movimento de Unidade Democrática).
Então, fizeram sessões públicas de propaganda e pediram o adiantamento das eleições por seis meses para esclarecerem melhor as populações. Contudo, Salazar não atendeu ao pedido da Oposição, o que levou o MUD a desistir do ato eleitoral. Assim, a União Nacional – organização política de apoio ao governo – ganhou todos os lugares da Assembleia Nacional, pelo que o regime autoritário continuou a vigorar em Portugal.
A oposição ao regime Salazarista
De acordo com a constituição de 1933, as eleições para Presidente da República e