Portos

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OBJETIVO
Esse estudo foi realizado com o objetivo de aprofundar o conhecimento na área de
Mercado Financeiro, mais especificamente relacionado ao financiamento de projetos de infraestruturas por meio de recursos privados, com ênfase nas portuárias, estabelecendo análises do cenário portuário nacional e internacional, das características e riscos incorridos em processos de financiamento de infraestruturas com recursos privados e apresentar algumas ferramentas utilizadas para reduzir os riscos incorridos nesse tipo de investimento e na concessão de garantias de retorno deste por parte do tomador.

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1. INTRODUÇÃO
Atualmente, segundo dados do Ministério dos Transportes (2013), mais de 50% do
PIB do país circula pelos portos nacionais, com ênfase ao Porto de Santos – o maior da
América Latina em volume de transportes.
As infraestruturas logísticas de qualquer país são apontadas como o mecanismo propulsor do desenvolvimento econômico destes, afirma o Mestre em Logística e Gestão de Transportes José Renato Vasconcelos (2014):
“As maiores potências econômicas mundiais alcançaram seu pleno desenvolvimento quando se tornaram autossuficientes em Transportes.”
(VASCONELOS, 2014)

A utilização de portos como meio de ligação com o mercado externo favorece o mercado interno ao passo que esse modal de transporte se apresenta como o mais baixo custo para deslocamento de grandes de volumes, tal qual afirma a FIESP – Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (2008).
Partindo desse princípio foram feitas duas análises, nacional e internacional, do cenário portuário, tendo como enfoque os Portos de Santos e de Rotterdam, sendo o primeiro considerado o maior da América Latina, de acordo com a Confederação
Nacional de Transportes (CNT) (2014), e o segundo o maior da Europa segundo a World
Port Source (2015).
De início foram estudados fatores históricos, relacionados aos avanços do cenário portuário ao longo dos anos até aos tempos atuais, a importância das infraestruturas