Porto
O projeto prevê a desocupação de uma área total 541 mil m2, ocupadas por favelas, e a transferência de 2,5 mil famílias do local. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a prefeitura de Guarujá assinaram um acordo nesse sentido. Esta operação contará com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da ordem de R$ 107 milhões, por meio de convênio com a Caixa Econômica Federal.
As áreas denominadas de Prainha e Conceiçãozinha chegam até o estuário de Santos e provocam impacto negativo à navegação internacional e turística, pela sua extrema precariedade. Elas são vizinhas, respectivamente, do Terminal de Exportação de Veículos (TEV) da Santos Brasil, que detém o maior volume de operações conteinerizadas do país, e da Cargill, que opera com granéis sólidos. O mercado de contêineres em Santos, que inclui a margem esquerda, pelo lado de Guarujá, é disputado, pelo menos por mais três empresas: Libra, Tecondi e Rodrimar.
Há negociações no sentido de levar as famílias transferidas para o Parque da Montanha, no Distrito de Vicente de Carvalho, que contará com casas novas de alvenaria. De forma concomitante, a Codesp se propõe a repassar ao município outra área, fora da zona portuária, por onde passa a linha de transmissão de energia elétrica da usina de Itatinga (Bertioga) ao porto. A área será aterrada e posta em condições para receber edificações.
José Di Bella Filho, presidente da Codesp, ligou essa expansão da capacidade do porto de Santos a outras ações regionais, que incluem o