portos
1.1 TRANSPORTE
A palavra Transporte advém do latim trans (de um lado a outro) e portare (carregar), que em síntese, é o movimento de pessoas ou coisas de um lugar ao outro. O transporte faz parte do sistema e realiza as atividades de escoamento e auxilio na distribuição dos produtos. Como representam grande parte dos custos logísticos, tanto numa empresa, quanto na participação dos gastos logísticos em relação ao PIB em nações com relativo grau de desenvolvimento, eles precisam ser estudados com cautela e seus parâmetros devem ser observados cuidadosamente para que não haja perda de lucro no fim do processo. Um erro comum é a falta de atenção com o peso, fragilidade, dimensão e compatibilidade dos produtos, o que acarreta em um excesso de manuseio, avarias e consequente perda de dinheiro. Os transportes contêm três elementos básicos: infraestrutura, veículos e operações comerciais.
Por infraestrutura entende-se a rede de transporte rodoviária, ferroviária, aérea, fluvial, tubular, etc. que é usada e os terminais como estradas, aeroportos, estações ferroviárias, portos e todo o tipo de equipamento similar.
Os veículos, como automóveis, bicicletas, autocarros, comboios e aviões, ou as próprias pessoas ou animais quando viajam a pé que utilizam essa malha.
As operações comerciais estão relacionadas com a maneira como os veículos operam na rede e o conjunto de procedimentos especificados para o propósito desejado, incluindo o ambiente legal (leis, códigos, regulamentos, etc.)
O transporte representa o elemento mais importante do custo logístico e o Brasil não os dá a devida atenção, sendo bastante limitado em investimentos na área. Do ponto de vista de custos, Nazário (In: Fleury et al., 2000:126) afirma que o transporte representa, em média, cerca de 60 % das despesas logísticas. Ele pode variar entre 4% e 25% do faturamento bruto, e em muitos casos supera o lucro operacional. Dessa forma,