Portifólio
GOVERNADOR VALADARES
2012
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. Paulo Freire
Frações
Desde muito cedo, a humanidade pressentiu a existência de outros números, além dos números inteiros. Segundo diversos autores, o estudo das frações surgiu no Egito às margens do Rio Nilo para demarcação de terras. Já os babilônios usavam as frações para registros de suas transações comerciais, representando com os mesmos valores monetários próprios de sua cultura. Por exemplo, metade ou um meio (1/2) chamavam de ardalha e a quarta parte ou um quarto (¼) chamavam de pada. No cotidiano, existem inúmeras situações nas quais se empregam frações, como por exemplo, nas eleições vence o candidato que obtiver ½ (metade) do total de votos mais um no primeiro turno ou a maioria simples no segundo; em mapas e plantas com o uso de escalas; razões e proporções empregadas na música, na medicina, na física, na culinária, entre outras. O ensino de Matemática tem sido percebido por muitos alunos como algo monótono, em que o professor transfere conceitos fundamentais através de aulas tediosas e cansativas. Por algum tempo essa idéia tenha sido predominante, mas com as constantes evoluções e pesquisas não é justo que esse tipo de afirmação permaneça. Estudos envolvendo várias correntes teóricas, entre estas, o construtivismo e o interacionismo, com os seus representantes Piaget e Vygotsky, alertaram os educadores para a possibilidade de dar maior dinamicidade ao ensino da Matemática em sala de aula, fazendo com que o professor não tenha a função única de transferir o conhecimento para o aluno. A utilização de materiais concretos e lúdicos auxilia e contribui para a eficácia do aprendizado do aluno que permite ao aluno evoluir segundo seu próprio ritmo. Pesquisas recentes, têm evidenciado dificuldades em relação a esse conceito, quer seja do ponto de vista de seu ensino, quer do ponto de vista de sua