Coleta de amostra de solo
O primeiro passo é dividir a propriedade em glebas ou talhões que sejam uniformes. Assim, a amostra coletada em cada gleba poderá representar a sua situação de fertilidade. Normalmente estas áreas são separadas conforme suas características físicas ou de uso: área arenosa, área argilosa, alto da encosta, meio ou baixada, cor da terra, cultura ou vegetação existente ou anterior e até mesmo devido aos tratamentos que já recebeu como calagem e adubação.
Figura 1. Plano de amostragem de uma propriedade, com diferentes declividades e usos de solo.
Normalmente recomenda-se separar estas glebas em áreas de no máximo 20 ha, mas na prática, principalmente nas áreas do Centro Oeste do Brasil que são mais uniformes, os talhões possuem áreas maiores. Quanto mais dividida for a área, melhor será a sua separação para definir qual o melhor tratamento que cada pedaço de terra irá receber. Mesmo áreas com a mesma cultura, mas apresentando produtividades diferentes ou com idades diferentes no caso de culturas perenes devem ser separadas para a coleta de amostras. É importante que o produtor faça um mapa da propriedade com a localização das amostras e assim poderá acompanhar os históricos das áreas que são muito importantes para definir o que deve ser feito. Se a propriedade for muito grande e isso acarretar uma divisão em muitas áreas, é preferível amostrar algumas glebas que possam representar cada situação do que tentar diminuir a quantidade de amostras juntando áreas que não são iguais.
Após a divisão das glebas, deve ser feita a coleta da amostra, sendo recomendado que o técnico caminhe na área em ziguezague, coletando o solo em pelo menos 15 pontos de cada talhão, como o desenho ilustra.
A coleta do solo pode ser feita com enxadão, pá reta ou algum tipo de trado (caneco, holandês, rosca, sonda) ou atualmente com alguma ferramenta do tipo furadeira que tem sido desenvolvida ou adaptada por vários técnicos que pode ser elétrica,