portifólio
Saiu de casa novamente, foi para a escola e saindo desta, foi correndo para uma joalheria, pois precisava comprar um presente muito especial para sua mãe. Ao chegar à loja, foi logo buscando as melhores opções:
- Preciso da melhor joia que o senhor tiver. – disse Pedro.
- Qual o motivo de tal desejo? – perguntou o vendedor.
- Minha mãe merece o melhor, sempre. - respondeu o menino.
Então após longas horas de indecisão, Pedro escolheu o seu presente, e foi direto para casa, com o intuito de entregá-lo à sua mãe. Chegando em casa, não encontrou-a e lembrou-se de que passaria o dia inteiro cheia de reuniões na empresa.
Durante toda a tarde procurou ligar para ela, na intenção de que se ela tivesse um espaço de tempo, ele correria para o seu trabalho e lhe entregaria o presente. Foi impossível.
Já de noitinha, quase no horário de dormir, a mãe de Pedro retorna à casa e mesmo sonolento, o menino não hesitou em entregar o presente à mãe.
- Mas que joia maravilhosa, meu fiho! – disse a mãe.
- Escolhi a mais bonita da loja para a senhora, mamãe.
A mãe ficou encantada com o presente. Mas quando perguntou o valor deste e o menino respondeu, ela ficou assutada:
- Você é um ótimo filho, mas é um filho caro...
PRESSUPOSTOS E IMPLICITOS
- No começo da história temos o pressuposto de que se o menino necessitava comprar um presente, era porque havia alguma data especial para ser comemorada.
- Se ele precisou voltar para casa para buscar o cartão de crédito, temos implícito de que ele, apesar de querer comprar um presente, não possuía dinheiro