Portfoli Literatura Grupo

Atividade de Portfólio 1

1) O fazer poético é uma constante em Manoel de Barros. Seu projeto prioriza uma língua simples, rasteira. Nesse poema o autor estabelece relação entre poema e mundo o sexo feminino aparece como um vaso destinado a guardar o rebento a procriar. O órgão é totêmico em prejuízo a unidade corporal a dilatação depende do uso. A mulher é um objeto da fertilidade. Para Manoel de Barros, o constante exercício metalingüístico possibilita ao poeta, além de dialogar com a realidade aparente das coisas, dialogar também com a realidade da própria língua, em um processo auto-reflexivo da palavra, que perpassa toda a obra, como na procura pelo melhor vocábulo, concha ou consolata ou cona. O próprio poeta, modestamente, confessa: “A metalinguagem me excita. Acho que é porque eu não tenho muito que falar e falo do que eu faço”. 2) a) Ela brinca com os substantivos, os verbos, as reticências e as aspas num jogo inteligente de movimentação dos signos parecendo querer passar para o leitor as maravilhas do nascer e do morrer; do olhar e do sentir, do sair e do chegar.
b) A narração segue em primeira pessoa. Parece nos convidar o tempo inteiro a participar de seu momento de magia e encantamento pelas belezas abstratas de seu mundo de fantasia. No registro das emoções concretizam-se cenas e signos que se movimentam pelo texto num jogo dinâmico de palavras que levam o leitor a viajar pelos rios, pelas montanhas, pelos lagos, pelo crepúsculo, pela música, pelo infinito...
c) Ela passa uma grande intensidade comunicativa quando fala das crônicas e a sua rapidez em imaginá-las, escrevê-las com precisão e originalidade.

3) a) O autor relata com propriedade sua concepção de frases que não devem ser aleatórias e sim de valores, para ele o que é bom para um fraseado é que cada palavra deve ser colocada de forma que não seja apenas escrita ou dita,mas que seja refletida.
b) O autor continua valorizando as palavras e baseia-se em uma certa lição de vida ,