Trabalho Rio
Período Imperial
Planta da cidade do Rio de Janeiro em 1867
Após a Independência do Brasil em 1822, a cidade continuou como capital do país, enquanto a janeiro enriqueceu com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba. De modo a separar a província da capital do Império, a cidade foi convertida, no ano de 1834, em Município Neutro, passando a Província do Rio de Rio de.
A exportação de café tornou-se uma importante atividade econômica no estado. No início da década de 1820, 62,2% da receita do império, num total de 6 850 contos; correspondia à receita proveniente da Província do Rio de Janeiro, seguida pela Bahia com 1 644, Pernambuco com 1 436, Maranhão 767 e São Paulo 278 contos. Nos 50 anos seguintes, foram exportados 85,143 milhões de sacas, que produziram 189 118 libras esterlinas. O Rio de Janeiro chegou a representar 77% da economia brasileira.
A cafeicultura tornou o Rio de Janeiro a cidade central do país. Com a construção de estradas que ligavam as fazendas ao porto do Rio de Janeiro, constituiu-se um interior fluminense articulado com a cidade. Os lucros provenientes do café promoveram o desenvolvimento da capital. Na segunda metade do século XIX, o crescimento da cidade gera amplia a existência de uma classe média, com numeroso funcionalismo público civil e militar, profissões liberais, e incrementa as atividades comerciais, religiosas e intelectuais. Pequenas empresas conseguem desenvolver-se. Diversos ramos de indústria expandiram-se: têxtil, couro, indústria alimentícia, vestuário, mobiliário, cerâmica,produtos químicos.