portaria hospital
A caça de espera obriga a um estudo apurado do terreno e a uma boa dose de paciência. Depois de percorrer o terreno à procura de vestígios de caça e de acumular informações durante dias, já podemos ter uma ideia aproximada das zonas onde se reúnem as preferências dos possíveis troféus e será nessa altura que é melhor desistir das cevas menos visitadas e definir o local com maiores probabilidades para um bom encontro.
Os motivos que levam os javalis a visitarem determinada zona são vários, mesmo que a maior parte deles seja justificada pelo alimento, pelo asseio e os locais de pernoite. O local da espera deve ser natural e discreto na tentativa do caçador passar despercebido. Além disso, sempre que possível, deve ser um local alto. No entanto é preciso muito cuidado com as torres e palanques porque, se mal utilizadas, a caça fica desconfiada demais.
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Estudar o animal
Uma espera não começa no momento de nos colocarmos no posto. É preciso conhecer a área onde vamos caçar e estudar as deslocações rotineiras dos grupos para procurar água e comida. É importante saber onde estas se encontram disponíveis em cada época do ano. Em resumo, é necessário conhecer as necessidades e os hábitos dos javalis. Será praticamente um milagre encontrar um javali se antes não estudarmos os charcos, as veredas e barrancos por onde costumam passar, as suas pegadas nos caminhos e as marcas nas árvores, ou seja, um completo e exaustivo estudo do meio que este animal ocupa, permitindo-nos fazer uma ideia de quais são os seus movimentos. É todo este trabalho que dá sentido a uma espera e o que diferencia um bom praticante daquele que não o é.
É curioso notar que os cascos do javali não são igualmente desenvolvidos, senão nos animais completamente formados, mostrando que a pegada não é simétrica e uma das unhas, geralmente a exterior, envolve um pouco em crescente a outra. Este sintoma