PORT 222
Os erros são comuns em todas as profissões e ocorrem devido aos mais diversos fatores, entre os quais se destacam a falta de tempo, consequente falta de atenção e ainda existe o fato de sermos seres humanos e por isso passíveis de erro, porém na área da saúde exclusivamente na enfermagem devemos olhar para os erros com outros olhos. O usuário que busca atendimento para seus problemas de saúde, pela lógica não pode sair de um estabelecimento com mais problemas do que quando entrou, porém por diversas vezes a busca por sanar um problema resulta em outro problema, quando não resulta na morte do próprio paciente, decorrente de erros que podem e devem ser evitados.
Segundo o National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention (2011) “um erro de medicação enquadra-se em um evento evitável podendo ser a causa ou a indução do uso de uma medicação inadequada ou dano a um determinado paciente enquanto a medicação está no controle de um profissional de saúde, paciente ou consumidor”.
Denominando o erro de medicação como um evento evitável, se torna absurdamente incompreensível que o mesmo continue ocorrendo em proporções gigantescas em nosso século. Mesmo com todos os avanços tecnológicos ainda não nos foi possível a invenção de uma ferramenta eficaz a fim de minimizar estes erros e tornar o processo mais confiável? Ou estaria na chave do problema a peça humana desta engrenagem, que por diversas vezes se exime da responsabilidade que lhe cabe perante a lei?
No Brasil, fica como responsabilidade legal da equipe de enfermagem o preparo de medicamentos nas instituições hospitalares. Sendo assim, é de grande necessidade que o profissional encarregado pelo preparo esteja consciente e seguro de sua ação e possua amplo conhecimento (SILVA; MIASSO; CASSIANI, 2007).
Como as etapas finais do sistema de medicação ou seja a administração ao paciente são