Porque design e negócios não podem ser amigos? Resenha Roger Martin
Tania Grigoletto taniagri@yahoo.com Neste artigo o autor discorre sobre porque design e executivos não conseguem se entender mesmo os executivos precisando dos designers para revitalizar seus negócios e os designers precisando dos executivos para trazer ao mercado e alavancar suas ideias de design. Afirma que os designers deixam os executivos nervosos porque não apresentam uma análise rigorosa e quantitativa, apesar de amarem a promessa de criatividade que oferecem. Do outro lado, designers acham os executivos estranhamente apegados ao status quo de aplicar altos padrões de prova para se certificar que as ideias concebidas darão certo. Ou seja, o que está em jogo é a orientação à confiabilidade dos executivos de negócios contra a orientação à validade de designers e isto cria uma tensão.
Segundo o autor explica que resultados de confiabilidade são resultantes de um processo confiável, consistente e replicável demonstrado em eventos passados: algo foi testado repetidamente no passado e seu resultado foi sempre o mesmo. Por isso é confiável. Enquanto validade resulta de um processo que produz o resultado desejado e só pode ser demonstrado por eventos futuros através da passagem do tempo: é preciso observar o que irá acontecer no futuro para avaliar a validade do procedimento do teste. Dentro disso, Martins dá 5 conselhos para que designers e executivos possam se entender:
Conselho 1 para designers - a validade de um projeto deve ser tratada como apenas mais um desafio para o designer. E ele deve vencer este desafio com o mesmo gosto e entusiasmo que faz com seu trabalho habitualmente.
Conselho 1 para executivos - os executivos devem tratar a desatenção à confiabilidade dos designers como um desafio gerencial tão importante e legítimo como a sua gestão normal já que ele poderá ser mais produtivo e eficaz trabalhando com designers.
Conselho 2 para designers - o designer tem uma extrema preocupação em entender o