Poriferos
• Mito e Filosofia. • Do senso comum ao senso critico ou Filosófico.
Data de Entrega: 04/07/2011
Aluno: Nathã Faustino de Anésio.
São Sebastião da Amoreira – Pr
Mito e filosofia
A mente humana é naturalmente inquiridora: quer conhecer as razões das coisas. Basta ver uma criança fazendo perguntas aos pais. Mas as mesmas perguntas podem ser dadas diversas respostas: respostas míticas, científicas, filosóficas. As respostas míticas são explicações que podem contentar a fantasia, embora não sejam verdadeiras. Como, por exemplo, quando, a pergunta da criança “por que o carro se move”, responde-se “porque uma fade o empurra”. Já as respostas científicas procuram satisfazer a razão, mas são sempre explicações incompletas, parciais, fragmentarias: dizem respeito apenas a alguns fenômenos, não abrangem toda a realidade. As respostas filosóficas propõem-se, ao contrário, como dissemos, oferecer uma explicação completa de todas as coisas, do conjunto, do todo.
A humanidade primitiva (pode-se verificar em todos os povos) contentava-se com explicações míticas para qualquer problema. Assim, a pergunta “por que troveja?”, respondia: “Porque Júpiter está encolerizado”; à pergunta “por que o vento sopra?”, respondia: “porque Eolo está enfurecido”.
A nós modernos, estas respostas parecem simplistas e errôneas. Historicamente, contudo, elas têm uma importância muito grande porque representam o primeiro esforço da humanidade para explicar as coisas e suas causas. Sob o véu da fantasia, há nessas respostas uma autêntica procura das “causas primeiras” do mundo. Julgamos oportuno por isso, dizer aqui algumas palavras sobre o mito, sobre sue definição, sobre suas interpretações principais e sobre a passagem da mitologia grega pare a filosofia.
Turchi, grande estudioso da história das religiões, dá a seguinte definição de mito:
“Em sua acepção geral e em sua fonte psicológica, o mito é a animação dos fenômenos da natureza e da