Por uma sociedade mais justa
Na Declaração Universal dos Diretos Humanos consta que todo cidadão tem direito à educação independente de sua cor, etnia, idade, classe social ou religião.
Na sociedade atual, tanto se fala da tal “inclusão social”, mas se vem fazendo muito pouco para sanar esse problema. Independente da vontade, os brancos tem sim vantagem sobre os negros. Os brancos ocupam cargos mais elevados no mercado de trabalho, ganham relativamente mais do que os negros, tem mais facilidade de acesso ao estudo, ou seja, a maior parcela dos brancos tem as oportunidades bem ali, na sua frente.
Vivemos em uma sociedade que se diz ter uma democracia racial, o que na verdade não passa de um mito e isso se da por conta de uma herança maldita que foi deixada por uma abolição que nunca ocorreu totalmente.
Levando em conta esses aspectos, estão sendo procuradas soluções. As chamadas “cotas raciais” pretendem entrar em vigor nas universidades a fim de reparar injustiças do passado e favorecer membros de grupos que sofreram injustiças e que continuam a sofrer com a discriminação. Será mesmo a solução adequada? Será a maneira mais rápida e eficaz de construir uma sociedade mais justa? Será que haverá mesmo resultados positivos? As respostas a essas perguntas só serão respondidas na prática. O assunto é bastante polêmico e nada indica que um dia deixará de ser.
Ao meu ponto de vista, “cotas sociais” seriam bem mais aproveitadas do que as “raciais”, pois assim como existem negros que não tem condições de custear uma universidade, também existem brancos com o mesmo problema. Se a ideia é que a maioria da população afrodescendente é de baixa renda, então é só eles estudarem bastante, tirarem uma nota significativa para que tenham resultados positivos. Que sejam julgados pela sua capacidade e não pela cor da pele.
Há ainda um pequeno detalhe que faz uma grande diferença. Quando nos referimos a “cotais raciais” estamos automaticamente separando a população novamente.