Por uma questão à diferença
O filme “Somos todos diferentes” retrata um assunto muito delicado e importante, a dislexia, abordando também as formas e os processos de socialização de um indivíduo no meio em que vive e transita. Basicamente o filme relata a história e vida de uma simples crianças que se chama Ishaan Awasthi, um garoto com nove anos de idade, que vivia no mundo da imaginação criativa, gostava de brincar, de mexer com tintas, adorava os peixes e cachorros. Este era uma criança feliz, sem preocupações, inocente, que possuía uma família presente, em que principalmente sua mãe, lhe criava com todo afeto e carinho. Porém Ishaan tinha muita dificuldade de aprendizagem, o seu rendimento escolar era péssimo, diferente do seu irmão mais velho. Ishaan não conseguia aprender e interiorizar o que lhe era ensinado. Este não tinha a capacidade de absorver todos os conteúdos, tendo dificuldade principalmente na escrita, nos cálculos tornando-se um garoto diferente e especial.
Ishaan, como é mostrado a todo o momento no filme, é submetido a passar por um processo denominado socialização. Processo este que todos os indivíduos devem passar para se tornar um verdadeiro ser humano competente e responsável, tornando-se capazes de viver uma vida em sociedade. Por meio da educação que esses valores, regras de conduta e normas são passados de geração em geração, em que o papel presente da família e da escola é fundamental para o desenvolvimento e interiorização dessas regras.
Entretanto, esse processo educativo para Ishaan é árduo e complicado devido as suas dificuldades. Este foge completamente do padrão que é imposto à sociedade, por não desenvolver significadamente suas potencialidades.
A família como citado antes tem extrema importância para a aprendizagem primária e contínua do indivíduo. Esta é responsável, é o alicerce necessário para o desenvolvimento educacional. Podemos perceber no filme o papel da mãe de Ishaan, esta se preocupa em ensinar o seu filho a ler,