Por que a Bíblia é a Palavra de Deus?
Este é um dos motivos para o intenso zelo dos cristãos pela Bíblia, principalmente nos que têm suas raízes da Reforma do século XVI.
Nos primeiros anos de implantação do protestantismo, que viria a ser, de fato, brasileiro, em meados do século XIX, os cristãos protestantes eram alcunhados pejorativamente de “bíblias”, tal apelido ainda é empregado em algumas regiões, todavia, longe de tal termo ser um insulto, demonstrava o amor e a relevância que as Escrituras tinham para os nossos pais e que também devem ter para nós.
A própria Bíblia avoca para si a inspiração divina. Em carta a Timóteo, o apóstolo Paulo afirmava: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tm 3:16 – ACF)[2]. Da mesma forma, em sua segunda epístola, o apóstolo Pedro nos certifica: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1:20,21 – ACF).
Objetivando responder a pergunta: “Como se demonstra que as Escrituras são a Palavra de Deus?”, a Assembléia de Westminster concluiu:
Demonstra-se que as Escrituras são a Palavra de Deus - pela majestade e pureza do seu conteúdo, pela harmonia de todas as suas partes, e pelo propósito do seu conjunto, que é dar toda a glória a Deus; pela sua luz e pelo poder que possuem para convencer e converter os pecadores e para edificar e confortar os crentes para a salvação. O Espírito de Deus, porém, dando testemunho, pelas