Eutanásia
Ao aceitar a eutanásia, tenho consciência que esta só deverá ser praticada por profissionais de sáúde e em situação em que já não haja qualquer hipótese de vida com dignidade e sem sofrimento.
Nestes casos considero que ajudar a morrer é um acto de amor e de uma enorme coragem.
A Europa foi o continente que mais avançou na discussão a cerca da eutanásia, já que oito países europeus legalizam ou toleram prática. São eles: Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Suécia, Suíça, Alemanha, Áustria e França. No caso holandês, a prática foi legalizada em abril de 2002, e no belga, em setembro do mesmo ano. Em Luxemburgo, a prática foi legalizada em março de 2009. Na Suécia, autoriza-se a assistência médica ao suicídio. Já no caso suíço, a eutanásia não é legal, mas é tolerada: um médico pode administrar uma dose letal de medicamento a um doente terminal que queira morrer, mas essa decisão deve partir do próprio paciente. Na Alemanha e na Áustria, a eutanásia passiva não é ilegal, desde que o paciente esteja de acordo com essa ação. Na França, o Conselho Nacional da Ordem dos Médicos anunciou em fevereiro desse ano que um colégio médico deve permitir uma “sedação terminal” aos pacientes em fim de vida que tenham feito “pedidos persistentes, lúcidos e reiterados”.
E apesar de haver todo esse posicionamento partindo dos países europeus, o assunto também já percorreu os países da América Latina, em especial, o Uruguai e a Colômbia. O Código Penal uruguaio, que data da década de 1930, não penaliza todo aquele que praticar “homicídio piedoso”, desde que conte com “antecedentes honráveis” e que pratique a ação por piedade e mediante “reiteradas súplicas” da vítima.
A Colômbia iniciou um movimento de direito à morte em 1979, e em maio de 1997, a Corte Constitucional Colombiana estabeleceu que “ninguém pode ser responsabilizado criminalmente por tirar a vida de um paciente terminal que tenha dado seu claro consentimento”. Essa posição gerou debates em