Por que somos contra a propriedade intelectual Autor: Pablo Ortellado
O autor estrutura o texto em quatro momentos que se articulam de modo a subsidiar a reflexão proposta por ele acerca do objeto, onde no primeiro bloco o autor contextualiza a propriedade intelectual, discutindo o seu significado. No segundo momento é apresentado ao leitor o surgimento, as características, implicações da regulação/legislação sobre a produção do conhecimento subordinada a uma lógica de mercado – copyright. O terceiro bloco do referido texto, remonta a discussão da implementação de uma política de divulgação e publicização do conhecimento, uma proposta alternativa a atual, não subordinada a questões de mercado, que possibilite a reconstrução do significado de propriedade intelectual – copileft; e no último momento, o autor apresenta alguns pontos a serem refletidos sobre a regulação da produção do conhecimento.
Sendo assim, o autor inicia o primeiro momento conceituando e diferenciando propriedade material e propriedade intelectual; onde para ele a propriedade material é todo bem de uso do seu proprietário, podendo ser utilizado pelo próprio, o criador e por outros indivíduos em momentos distintos; enquanto propriedade intelectual é o trabalho produzido pela mente do homem, assim como os livros, a música, a pintura, as artes de um modo geral, “software”, ou seja, é a construção de algum bem, que pode ser usufruído pelo criador e por demais indivíduo ao mesmo tempo; conhecimento com o significado de bem público, um bem coletivo, como por exemplo, a leitura de um texto, a apreciação de uma obra de arte, o escutar de uma música.
Segundo bloco: Copyright.
O termo propriedade intelectual surgiu na Inglaterra em 1970, sendo consolidada nos