Por que não uma definiçao para o capita estrangeiro ?
Carlos Honório Ribeiro
Ottoni (*)
0 tema
"Capital estrangeiro no
Brasil''
sempre foi objeto de acalorados debates: a opção» entre "maior abertura versus fechamento" da economia ainda não foi feita, daí resultando a tradicional politica de "stop and go" para tratamento dos recursos externos. Há pouco tempo, tive a oportunidade de ver o governador de São
Paulo, em entrevista concedida à TV, cobrar de seus partidários na Constituinte
"o fiel cumprimento dos princípios restritivos do partido ao capital estrangeiro", devido a ligeiros acenos de flexibilização da legislação vigente. Contraditoriamente, o governador paulista já fez algumas tentativas de buscar recursos no exterior para implementar diversos projetos.
Não obstante tratar-se de recursos do BID/BIRD, geralmente obtidos a prazos mais longos e a custos menores, obviamente existem pressões políticas do setor privado dos países que lastreiam as operações daquelas instituições, no sentido de que levem em conta o maior ou o menor grau de abertura da economia dos países postulantes, por ocasião da liberação de empréstimos. Assim sendo, não fica bem o sr. Quércia pedir com uma mão e bater com a outra. Mas não é a atitude do governador paulista que pretendo enfocar.
Esta é apenas uma faceta do contexto de que se reveste a matéria. 0 objeto central deste artigo é
"política de tratamento do capital estrangeiro", assunto que me parece oportuno, já que estamos criando uma nova Constituição, para tornar o Brasil uma nação democraticamente estável e economicamente desenvolvida — e a colaboração do setor externo, não só nas exportações mas também no aumento de produtividade, afigura-seme estratégica para o alcance desse segundo objetivo.
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A questão mais impor- ma iniciativa de vulto foi tante para o nosso propósi- tomada pelo governo brasito é: "0 Brasil possui uma leiro para atrair investidopolítica para o capital