Por que (não) ensinar gramática na escola?
Primeiro, a obra apresenta um equívoco comum, mostrando que não existe apenas uma gramática – o que para o leitor mais leigo, que só teve contato com a gramática escolar – e o artigo “a” serve muito bem, pois, no universo escolar, a gramática é, de fato, única -, isso pode ser um choque…
Depois de apresentada a existência de, no mínimo, três gramáticas, o autor se propõe a classificá-las. Sendo, portanto, a primeira: Gramática Normativa: Conjunto de regras que devem ser seguidas. É a “a” citada. Aquela que todos conhecem e tem como objetivo normatizar a língua, julgando que exista uma maneira correta de falar e que as variantes linguísticas são erros. A segunda: Gramática Descritiva: Conjunto de Regras que são seguidas. Que, basicamente, se propõe a descrever como a língua é falada e quais regras ela segue. Regras, essas, que seguem uma lógica – afinal de contas, ninguém simplesmente combina as palavras -. Lógica, essa, que, muitas vezes, segundo a gramática normativa são erros da língua. Portanto, conclui-se que a segunda opção de gramática – gramática descritiva -, não há nenhuma proposta de normatizar e elencar uma variante superior. São todas dignas do mesmo estudo. Por último: Gramática Internalizada: Conjunto de regras que o falante domina. A terceira Gramática