Criminalização da homossexualidade
É algo conhecido que a maioria das religiões considera que o comportamento homossexual é algo que deve ser evitado. Esse pensamento está presente não só no Cristianismo, mas também no Judaismo e no Islamismo. Assim, cria-se um problema quanto à liberdade religiosa, já que se alguém prega contra o homossexualismo pode ter sua liberdade cerceada.
Esta é uma situação complicada. Nem o maior dos direitos, o direito à vida, é capaz de impedir a legítima defesa. Portanto, um direito não deveria ser levado ao máximo a ponto de eliminar um outro.
Ainda assim, qualquer forma de discriminação, seja ela qual for é totalmente repugnante e deve ser combatida. Isso porque o preconceito é baseado em uma suposta inferioridade de um grupo em relação ao outro.
O Projeto de Lei 122/2006 protege os homossexuais e é algo do qual o Brasil deve ter orgulho. Ela combate posturas como a do Deputado Jair Bolsonaro, que em 2010 disse em entrevista a TV Câmara que daria “um couro” no filho para mudar eventual inclinação homossexual. Ou que “A maioria dos homossexuais é assassinada por seus respectivos cafetões, em horários em que o cidadão de bem já está dormindo.” A entrevista que o deputado deu à revista ÉPOCA (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI245890-15223,00.html) mostra claramente o porque a lei DEVE ser aprovada. Como disse a senadora Marta Suplicy, quando achamos que podemos curar alguém, é porque considera-se haver uma doença.
Contudo, tal projeto de lei protege também heterossexuais que não aceitam modelos ultrapassados e agressivos que fazem com que um pai tenha sua orelha