Por que Arte- Educação
No capítulo - Adestramento e Aprendizagem, o autor tomando como referencia a “caixa de Skinner”, descreve como os animais através de experimentos se adaptam a novas situações para se manter vivo, desta forma demonstra que o animal treinado, se adapta ao meio e responde a sinais. Desta forma faz uma comparação com o ser humano, já que a forma de aprendizagem do homem vai muito além de comandos, apesar de algumas vezes seja necessário adapta-se para garantir sua sobrevivência, mas diferente dos animais o homem se estabelece na dimensão simbólica através da palavra, com sua consciência reflexiva e sua capacidade simbólica, onde ele transforma, modifica e até constrói o mundo.
Com essa visão de Adestramento e Aprendizagem pode-se adentrar em algumas questões ligada à área da educação, pois no que se refere ao Adestramento, sempre haverá uma resposta fixa a um sinal, também fixo. Já na aprendizagem haverá a abstração do significado que os símbolos permitem. E apenas o homem constrói esses símbolos. Nesse sentido trazendo para a realidade escolar, não apenas transmitir conteúdos por meio de signos distantes da vida dos alunos, mas sim permitir a real necessidade de aprendizagem, por meio da dialética entre o sentir (vivenciar) e o simbolizar.
Aprendemos a ser humanos, percebermos e vivenciamos o mundo como homens, sendo assim, não estamos condicionados a uma maneira, porque não somos fixos, sem criatividade a estimulo fixo, mudamos a cada momento que aprendemos. De essa forma aprender não é decorar e sim um processo, o autor traz uma citação de Paulo Freire pertinente ao que diz respeito a essas questões aqui presente, onde diz: “Aprender-se a escrever quando palavras se referem às experiências concretamente vividas”. Isso retoma a questão do aprender por meio de