Populaçao e povo
Levando em conta a visão econômica, a população pode significar fator de poder como também, uma forma de debilidade para ordenação estatal. A fixação do mínimo populacional para o conhecimento da ordem estatal é hoje na Ciência Politica inteiramente destituído de importância.
Segundo Malthus, a população crescia em proporção geométrica, à mesma forma que os gêneros alimentícios aumentavam de acordo com a regra aritmética, de ao passo que a constante tendência vinha a ser a de alargar a brecha entre a capacidade de manter as populações e taxas de crescimento dessas mesmas populações. Quando tal fosso se alarga demasiadamente, aparecem então as guerras, revoluções, epidemias, a fome devastadora, para ressaltarem com a violência do sacrifício, o equilíbrio rompido, e assim, desaparecem os excedentes populacionais.
Cria-se então perante a população um grupo com o foco principal de críticar Malthus, denominados antimalthusianos. Fixados num otimismo que não vacila acerca das possibilidades da técnica e da ciência, no seu desenvolvimento, no seu continuo progresso, de criarem para o homem as mais ricas e promissoras perspectivas ideias de libertação econômica. A ciência por meio da técnica adiantada, técnica essa que seria altamente aprimorada, pode produzir, com capacidade ilimitada, os bens necessários à existência humana.
O enigma consiste em criar na sociedade as formas politicas e sociais de aplicação da ciência e das técnicas, de maneira com que possa abranger e facilitar a vida da população envolvida.