Formação étnica da população brasileira (Povo Europeu)
(Povo Europeu)
Assim como quase todos os povos imigrantes, os imigrantes europeus vieram ao Brasil e participaram da miscigenação pelo fato de em seu país natal estarem em más condições de vida e desempregados ou ate mesmo por terem que fugir de perseguições ou discriminações por motivos religiosos ou políticos, e o Brasil com suas campanhas para imigrantes e por ser visto na Europa e na Ásia (principalmente Japão) como um país de muitas oportunidades, foi visto como um bom lugar para recomeçar, pelos europeus.
Após a abolição da escravatura no Brasil, muitos fazendeiros não quiseram empregar e pagar salários aos ex-escravos, preferindo assim o imigrante europeu como mão-de-obra. Neste contexto, o governo brasileiro incentivou e chegou a criar campanhas para trazer imigrantes europeus para o Brasil.
Imigrantes de outros países no século XIX, principalmente europeus, vieram para o Brasil em busca de melhores oportunidades de trabalho. Compravam terras e começam a plantar para sobreviver e também vender em pequenas quantidades. Aqueles que tinham profissões (artesãos, sapateiros, alfaiates, etc.) na terra natal abriam pequenos negócios por aqui.
Atraídos por uma forte campanha publicitária e por passagens subvencionadas pelo governo brasileiro, milhares de europeus viam aqui uma saída para sua difícil situação econômica, deixando-se cair nas tentadoras promessas de uma vida melhor ao sul do equador.
O primeiro a empregar a mão de obra assalariada dos europeus foi o senador e fazendeiro Nicolau de Campos Vergueiro. Entre os anos de 1847 e 1857, ele trouxe várias famílias de origem portuguesa, alemã, suíça e belga para trabalharem em sistema de parceira. Nesse tipo de acordo, o proprietário de terras pagava todas as despesas com a viagem e a acomodação dos empregados. Ao chegar aqui, o colono estrangeiro trabalhava até saldar suas dívidas e participava nos lucros obtidos na plantação.
Outro fator para o Brasil apoiar a