Ponto de Fusão

6. INTRODUÇÃO
Conhecer o comportamento de certas substâncias é importante para a explicação de determinados fenômenos que ocorrem (TRINDADE et al., 2013).
Inicialmente, vamos considerar as transformações físicas, como por exemplo, as que ocorrem quando uma substância num determinado estado da matéria muda para outro estado físico (ATKINS, 2009), sendo submetidas a um aquecimento ou a um resfriamento. Toda mudança de fase é acompanhada por uma variação de energia no sistema
(BROWN et al., 2005). Na maioria dos casos, mudanças de fase (sólido ↔ líquido, líquido ↔ gás, sólido ↔ gás) ocorrem sob condições especiais, a pressão constante, de modo que o calor envolvido, q, também é igual a variação de entalpia, ΔH (BALL,
2005). Uma fase é um estado específico da matéria que se caracteriza pela uniformidade de sua composição e estado físico (ATKINS, 2009).
Uma vez estabelecido que diferentes fases do mesmo componente pode existir simultaneamente em equilíbrio, podemos indagar o que afeta esse equilíbrio. Entre outras coisas, o movimento do calor para dentro ou para fora do sistema afeta o equilíbrio. Dependendo da direção da transferência de calor, uma fase aumenta em quantidade enquanto outra fase, simultaneamente, diminui em quantidade. Isto é o que ocorre numa transição de fase (BALL, 2005). A maioria das transições de fase é acompanhada de uma variação de entalpia, pois o rearranjo dos átomos ou moléculas geralmente requer energia (ATKINS, 2009).
Durante a transição de fase, a temperatura do sistema permanece constante.
Somente depois que toda uma fase tiver se transformado completamente na outra fase, o calor irá atuar para mudar a temperatura do sistema. A quantidade de calor absorvido ou liberado é dado pelo conhecimento da equação 1:

q=m. ΔtransH

(1)

onde m é a massa do componente do sistema. Estamos usando “trans” para qualquer transição de fase: fusão, vaporização ou sublimação. Cada componente químico puro requer uma quantidade