radiografia
Gustavo de Souza Portes Meirelles1
1 – Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP
1 – Partes moles
Devemos analisar as partes moles em toda radiografia, com atenção para os tecidos supraclaviculares e torácicos laterais, além dos órgãos do abdome superior e das mamas (figura 1).
Figura 1. Análise das partes moles torácicas.
As setas apontam para as mamas.
2 – Arcabouço ósseo
O arcabouço ósseo faz parte da avaliação da radiografia de tórax. Devem ser sempre examinadas as costelas, as clavículas, o esterno e a cintura escapular (figuras 2 a 5).
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Figura 2. Segmentos do esterno na radiografia simples de tórax em perfil.
Figura 3. Clavículas na radiografia em PA.
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Figura 4. Demonstração das costelas posteriores e anteriores.
Figura 5. Coluna vertebral assinalada na radiografia em perfil.
3 – Parênquima pulmonar: divisão em lobos
Nem sempre é possível estimar com precisão a localização de lesões na radiografia simples de tórax.
Contudo, o conhecimento do aspecto normal e da divisão dos lobos pulmonares é fundamental. Utilizamos como referência os septos interlobares, entre os quais estão as fissuras.
O pulmão direito é composto por três lobos: superior, médio e inferior. Eles são separados por duas fissuras: horizontal (pequena) e oblíqua (grande). A horizontal divide o lobo superior dos lobos médio e
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inferior. A oblíqua divide o lobo inferior dos demais lobos. As figuras 6 a 9 ilustram a topografia das fissuras e a divisão em lobos do pulmão direito.
Figura 6. Posição das fissuras horizontal e oblíqua direitas na radiografia de tórax em PA e perfil.
Figura 7. Localização do lobo superior direito na radiografia de tórax.
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Figura 8. Situação do lobo