Pontes Suspensas
Forças em uma ponte estaiada
Uma ponte estaiada perto de Savannah, no estado americano da Geórgia
A torre em uma ponte estaiada, assim como a de uma ponte suspensa, é responsável por absorver e lidar com as forças de compressão. Em ambos os tipos, os cabos ficam sob tração.
Também chamada pendente, a ponte pênsil ou suspensa pode vencer distâncias ainda maiores que as em arco ou em viga, de até 2.100m. Seu tabuleiro é sustentado por cabos de aço cujas forças de tração tendem a aproximar os suportes das fundações. Os cabos são fixos em torres situadas nas extremidades da ponte. As primeiras versões foram feitas em madeira e corda.
Com o desenvolvimento tecnológico, os tirantes de corda transformaram-se em enormes cabos de aço. Mas o desenho continua dialogando com a nossa imaginação.
A ponte suspensa é apropriada para grandes vãos livres, pois ela permite máxima leveza e um “peso morto” mínimo. Um exemplo é a Golden Gate Bridge, com um vão livre de 1280 metros.
Em pontes suspensas de grande vão, a sobrecarga é quase desprezível em relação ao peso próprio. A viga de rigidez portanto pode ser relativamente esbelta, já que precisa resistir somente às flexões produzidas pelas possíveis desigualdades da sobrecarga ao largo do vão; a viga precisa não ser absolutamente rígida, para poder flexionar juntamente com o alargamento dos cabos. A “torre”, ao contrário, deve ter uma certa rigidez para poder resistir aos efeitos dinâmicos do vento.
A ponte pênsil funciona estruturalmente como um arco invertido, formado por um cabo (geralmente de aço de altíssima qualidade), que resiste à tração, ao