ponte macarão
INTRODUÇÃO
As primeiras pontes surgiram de forma natural, pela queda de troncos das árvores sobre os rios, criando a possibilidade de passagens à outra margem. O homem aperfeiçoou os “incidentes” naturais e passou a criar outras pontes feitas de troncos, de pedras e pranchas associando-as à outros tantos recursos disponíveis na natureza, como cipós, cordas, pedras e travas feitas com pedaços de madeira, para que estas não fossem derrubadas facilmente permitindo a ida e a volta para o destino. Há indícios da construção das pontes em arco desde 4000 a.C. na
Mesopotâmia e Egito e, mais tarde, na Pérsia e na Grécia (cerca de 500 a.C.). A estrutura mais antiga construída pelo homem e que chegou aos nossos dias foi a ponte de pedra, feita em arco, no Rio Meles, na região de Esmirna, na Turquia, construída século IX a.C.).
A ponte Ponte di Pietra, em Verona, Itália, cruza o Rio Ádige e foi concluída em
100 A.C. Destruída pelas tropas alemãs durante a segunda guerra, a ponte foi reconstruída em 1957 com materiais originais.
Das pontes em arco, os Romanos aperfeiçoaram as técnicas e realizaram os mais belos e duradouros projetos, até então, nunca antes visto. Magníficas “obras de arte” em formas de pontes perduram até os dias de hoje, como a Pons Aelius,
(134 a.C), onde teria sido usada pozzolana** hoje conhecida como Ponte Sant
Angelo, (com mais de dois mil anos de existência) sobre o Rio Tibre e a Ponte de
Alcantara-Toledo, Espanha.
Pozzolana, nome derivado da cidade italiana de Pozzuoli, nas imediações do
Vesúvio, onde é encontrada em cinzas vulcânicas – conhecidas por cinzas pozolânicas. As pozolanas são rochas de origem vulcânicas, constituídas por uma mistura quase homogênea de materiais argilosos, e areias. A pozzolana é um dos componentes do cimento utilizada na preparação de argamassas pozolânicas, misturada com água e cal hidratada, melhorando as características cimentantes e permitindo a sua utilização dentro de água.
Foram os